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- Caio Ribeiro
- 29 de abr. de 2021
- 1 min de leitura
Já ouviu falar da Revista Zunái? Não? Então a hora é agora!
Zunái é uma publicação comprometida com a inovação estética e temática e com a “batalha das ideias”, divulgando o que há de mais experimental e perturbador na literatura e no cenário cultural brasileiro. A Revista Zunái é um periódico eletrônico que publica textos literários inventivos na poesia e na ficção, ensaios sobre temas culturais, traduções, entrevistas e trabalhos de fotógrafos e artistas visuais. Em sua primeira fase, a revista, criada em 2003, tinha o endereço Revista Zunái. Para comemorar o seu décimo aniversário, Zunái mudou de endereço e de projeto visual, e sua equipe mudou — fundada por Claudio Daniel e Rodrigo de Souza Leão (falecido), com projeto de arte de Ana Peluso e atualização por Mariza Lourenço. Entre 2013 e 2019 a revista estava publicada na plataforma Tumblr, editada por Claudio Daniel e Andréia Carvalho Gavita.
Em sua terceira versão, atualizada em 2020, a revista utiliza a plataforma Wix e tem o seguinte corpo editorial:
Editor de conteúdo: Claudio Daniel
Editora de multimídia: Andréia Carvalho Gavita
Conselho Editorial: José Kozer (EUA), Reynaldo Jiménez (Argentina), Víctor Sosa (México), Armando Roa Vial (Chile), Abreu Paxe (Angola), Michel Sleiman (SP), Maria Esther Maciel (MG), Ronald Polito (MG), Jorge Lúcio de Campos (RJ), Contador Borges (SP), Douglas Diegues (MT), Nelson de Oliveira (SP), Thiago Ponce de Moraes (RJ), Lígia Dabul (RJ), Izabela Leal (RJ), Simone Homem de Mello (SP).
E tem poemas inéditos publicados na mais recente edição da revista (dezembro, 2020). Clica AQUI pra acessar e conhecer esta revista incrível!
- Caio Ribeiro
- 29 de abr. de 2021
- 1 min de leitura
o sol do céu
sobre mim
o sal do mar
sobre mim
a praia
sobe o meu corpo
um grão de areia
inaugura meu
deserto mais íntimo
não contam que
a areia nos acompanha por cem mil dias
nem que o sal nunca sai dos cabelos
que os cílios dançam conchas
e que as ondas
são tão longas
que
não
terminam
na praia
mas no peito
o cais
anda
a onda
caos.
santíssima trindade:
vento, onda, vela
a noite termina
numa fogueira de homens do
mar
o peixe que não comi
estava tão bom e
as ondas são
tão longas que
não
terminam
na praia.
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