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dançando mudanças

Faziam quatro anos que eu cultivava uma imagem. Sabe aquele caio cabeludo, de bigodinho, meio místico e que parecia mais velho do que eu sou? então, aquele mesmo.


No começo desse ano senti a feliz necessidade de buscar outras possibilidades, de ver o quanto eu estava perdendo em ser apegado naquele rosto. Eu tava me privando da coisa mais gostosa que existe na vida: experimentar. crescer. transformar. Tinha um apego naquele cabelo, naqueles cachos. Eu sabia o poder que eles me davam, sabe? me dava uma segurança que hoje eu tenho de qualquer jeito, de qualquer forma.


Mudei e sinto que tô de peito aberto pra receber tudo que vier. É engraçado como a gente demora pra entender o óbvio quando está apegado a uma coisa né? ou a imagem que achamos que a coisa tem. Simbora vibrar nas nossas próprias possibilidades, experimentar as nossas formas mais profundas! “só a mudança fica. Do resto nada finca”


Altos do Céu, Chapada dos Guimarães.
Foto do meu irmão Henrique Santian

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