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Caio Ribeiro

armando antenas

entre um

e outro

escolho

o novo

de novo

porque a

vida

não imita

nem uma cópia

cada coisa

que se desloca

é sempre

muito nova

e os seus detalhes

trazem na memória

os retalhos

atalhos

para tentar ver

de novo

tudo aquilo que

já viu


limpa o olho

põe de molho

e para de

encarar a realidade

com vontade

de encontrar


para e pensa

não pretenda

se enganar


olhe a vida

molhe a via

para o caminho

andar

encontre a paz

na mudança

e transforme a

esperança

sem

esperar


para e pensa

não pretenda

se enganar


aprenda uma nova

dança

perdoe sua criança

e vá


a vida acontece

como uma deusa

danada tece

as dracenas

de seu

enxoval



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