a minha fissura por ossos
bem raspados
desalinham os lençóis da minha cama
meus fantasmas, então,
não descansam,
fazem sombra aos meus pés
o esquema de dedos
magros
me faz sobrar o improviso
agora o corpo molhado
irrompe pelas frestas de sonho
só o tempo de
voz
pra sonhar
de novo
expõe
escrevendo este
ritual
como um tirar
de frases
da garrafa
cheirava lento
o balançar
dos
abismos
todo esse
início de precipício
era apenas
a força das
fábulas se
reinaugurando
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